Em 1986, são realizados a IV Conferência Brasileira de Educação em Goiânia e o 1º Encontro Nacional dos Dirigentes Metropolitanos de Educação em Olinda/ PE. Em discussão, assuntos recorrentes até hoje: financiamento e qualidade da educação, formação dos profissionais, legislação educacional, administração e gestão municipal. Também em pauta, a constituinte, a municipalização da educação e a criação da Undime. Esta, concretizada no dia 10 de outubro de 1986, no 1º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, em Brasília/ DF. A escolha do termo “Dirigente” é para diferenciar de Secretária/o, termo não empregado em todos os municípios, e também porque, para a Undime, o responsável pela educação deve dirigir a pasta e não secretariar. São criadas as seccionais da Undime do CE, PB, PR, RN e RS.

A Undime parabeniza o Ministro Hugo Napoleão pelo esforço do MEC em se posicionar contra os cortes nos recursos do salário-educação e ressalta que essa é uma das poucas fontes financeiras para a manutenção das redes de ensino.

É realizado o 3º Fórum Nacional da Undime. São aprovadas propostas ao debate sobre a LDB, estabelecendo como pontos fundamentais: trabalho como princípio educativo; democratização da gestão e da organização do sistema de ensino; recursos financeiros e competências das esferas públicas; magistério e formação de carreira. Neste Fórum, o educador Paulo Freire é consagrado como presidente de honra da Undime. Em 89, é criada a seccional da Undime MS. No mesmo ano, é criada a Undime MG, substituindo a Associação dos Dirigentes Municipais de Educação/ MG (Adime) que existia desde 1986

A Undime promove o Programa de Capacitação de Dirigentes Municipais. Dois municípios de cada estado participam. São criadas as seccionais da Undime de SE e RO.

A Undime promove seu 4º Fórum Nacional. Os dirigentes discutem: sistema nacional de educação articulado; universalização da educação básica de boa qualidade; gestão democrática; alfabetização como desenvolvimento da reflexão crítica; valorização do professor e do aluno; recursos financeiros suficientes para a garantia da qualidade, com a aprovação de emenda à LDB referente ao salário-educação; e município com autonomia e poder. Em 91, é criada a seccional da Undime de GO.

Em 1992, a Undime passa por grandes dificuldades. A secretaria executiva da instituição é fechada, sem perspectiva de ser retomada. No mesmo ano, o Rio de Janeiro cria a Undime RJ, substituindo o Fórum de Secretários Municipais de Educação do Estado do Rio de Janeiro que existia desde 1984.

Em 93, são criadas as seccionais da Undime do MT e de AL.

Dirigentes de todo o país encontram-se no 5º Fórum Nacional da Undime, em Brasília. E participam de debates sobre Estado, cidadania e perspectivas da educação; Plano Decenal de Educação para Todos; descentralização dos programas educacionais; o desafio do Regime de Colaboração; LDB; Salário-Educação e revisão constitucional. Em 94, as seccionais da Undime no TO e ESsão criadas..

Ainda sem secretaria executiva, é realizado o seminário “Institucionalização da Undime e perspectivas da educação no Brasil”. É proposta a reabertura da secretaria executiva, em Brasília. Neste Seminário, participam todas as secretarias do Ministério da Educação.

Em 1996, é eleita uma nova diretoria para um mandato temporário. A Undime participa do primeiro Coned, Congresso Brasileiro de Educação, organizado pelo Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública. É também o ano de reestruturação da secretaria executiva da Undime, em Brasília. É criada a Undime no PA.

Diante das novidades da LDB e do Fundef, a Undime realiza o 6° Fórum Nacional. Na pauta, a trajetória da Undime, as contribuições dos organismos internacionais para a educação básica, financiamento da educação, diretrizes curriculares nacionais. Durante as atividades do Fórum, é realizado o Ato em Defesa da Escola Pública de Qualidade no Congresso Nacional. Também em 97, é promovido o curso “A educação municipal a caminho da autonomia”, considerado como o precursor do Programa de Apoio aos Secretários Municipais de Educação - Prasem. No mesmo ano, a Undime integra a discussão das duas propostas em torno do Plano Nacional de Educação. Uma do Ministério da Educação e outra da sociedade civil. Também em 97 é criada a seccional da Undime no AM.

A Undime realiza o seminário Avaliação e Planejamento para construir o plano de ação do biênio 97/99. No mesmo ano, realiza o seminário Escola e Convivência com a Seca, no semi-árido baiano. 98 é o ano de criação das seccionais do AP e de RR.

1999 é ano do 7º Fórum Nacional. São discutidos temas como Conjuntura Nacional; Ensino Fundamental; Federalismo: Morte ou Ressurreição dos Municípios?; Ações do FNDE; Plano Nacional de Educação; Censo escolar; Educação Infantil; e Fundescola. A Undime também promove o Seminário de Avaliação do Fundef, com o Conselho Nacional de Representantes e participação do Consed, CNTE, Inep, MEC, Unesco e Unicef. E, pela primeira vez, recebe o Prêmio Criança, outorgado pela Fundação Abrinq.

São realizados encontros regionais da Undime e lançado o livro “Dirigentes Municipais de Educação – Um perfil”, fruto de uma parceria com a Unesco e resultado de um questionário aplicado dois anos antes. 2000 também é marcado pela discussão de se repartir o salário-educação entre estados e municípios e pelo manifesto “Por uma educação sem exclusão”.

2001 é um ano de conquistas. Eleito no 8º Fórum Nacional, o presidente da Undime compra a sede da instituição e afirma: “está na hora de a Undime caminhar com as próprias pernas, com autonomia e independência”. Na carta final do Fórum, são apresentados posicionamentos e reivindicações, como: revisão imediata do custo aluno pela matrícula do ano em curso, materialização do regime de colaboração, revisão da Lei do Salário-Educação e rediscussão dos mecanismos do financiamento da educação. No mesmo ano, são produzidos dois documentos: o roteiro para elaboração do Plano Municipal de Educação e a Minuta para uma Lei de Sistema Municipal de Ensino. 2001 é o ano em que a Undime passa a integrar o comitê diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

A Undime realiza o 1º Fórum Nacional Extraordinário, quando se inicia a discussão do Fundeb. Os participantes propõem uma discussão com os candidatos à Presidência da República. Querem um novo perfil para a educação brasileira, com qualidade e inclusão. Neste Fórum, aumenta-se o número de membros do Conselho Nacional de Representantes e é instituído o Colégio Eleitoral formado por delegados e pelos próprios conselheiros.

Finalmente em 2003, as reivindicações da Undime quanto à distribuição da quota-parte do salário-educação são atendidas. Uma Lei determina que os municípios devem receber os recursos conforme o número de matrículas. A Undime lança o Portal na Internet e realiza o 9º Fórum Nacional que conta com a presença de três ministros. Debate temas como conjuntura nacional, escola ideal, gestão democrática, analfabetismo, custo-aluno qualidade e as possibilidades de implementação de diversos fundos de manutenção. A plenária do Fórum delibera por apoiar um fundo único, mas solicita a produção de um estudo inédito para traçar os impactos das diversas alternativas de financiamento. O trabalho tem a parceria da Frente Nacional dos Prefeitos. O resultado é entregue ao Ministro da Educação e ao Congresso para nortear a continuidade da discussão em torno do Fundeb.

Tem início o Movimento Fundeb pra Valer! coordenado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O tema também é discutido em Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Representantes. Em outra reunião do Conselho, a Undime comemora 18 anos com um Seminário sobre Sistema Nacional de Educação e Política de Educação do Campo. A Undime recebe o segundo reconhecimento da Fundação Abrinq pelo compromisso com a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Ainda em 2004, a Undime publica os resultados do Diagnóstico da situação dos municípios brasileiros com referência ao Plano Municipal de Educação. A parceria com o Unicef apresenta um retrato da realidade educacional dos municípios.

Pela primeira vez, a Undime é convidada a organizar o Eneja, Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos. É a 7ª edição do encontro. Chega o 10º Fórum Nacional. Na carta final, são destacados dez temas. Apoio ao Fundo único, defesa do dirigente como gestor dos recursos da educação, ampliação do atendimento da educação infantil, oferta da educação de jovens e adultos considerando os concluintes da alfabetização, apoio ao ensino fundamental de 9 anos, defesa da inclusão educacional, defesa da educação no campo, implementação de programas de formação inicial e continuada de educadores, implementação de gestão democrática e instituição do regime de colaboração. No fim do ano, é realizado o Seminário Diferentes Diferenças, com a participação do Conselho Nacional de Representantes e convidados do Consed, dos Fóruns Estaduais de Educação de Jovens e Adultos, da Uncme, dos Conselhos Estaduais de Educação e de outras entidades da sociedade civil, além do Governo Federal.

Na área da educação é lançado o Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação - Pradime que, na construção, teve uma intensa contribuição da Undime. E, de novo, a instituição é uma das organizadoras do Eneja,agora, na 8ª edição. 2006 é o ano do 2º Fórum Nacional Extraordinário, com a apresentação de experiências municipais. Na carta do Fórum, a Undime apresenta uma pauta de reivindicações aos presidenciáveis. Manutenção da vinculação constitucional para a educação, retorno dos recursos desvinculados pela DRU, promoção de uma reforma tributária justa, preservação dos recursos do salário-educação, convocação da Conferência Nacional de Educação, implementação do Piso Salarial para os profissionais da educação e, novamente, a instituição do Regime de Colaboração. Em 2006, a Undime, compondo o Movimento Fundeb pra Valer!, conquista uma das mais significativas vitórias da instituição. A inclusão das creches no Fundeb, com a promulgação da Emenda Constitucional nº 53 que regulamenta o tema.

A Undime realiza o 11º Fórum Nacional, em São Luís/ MA. O Ministro da Educação dá detalhes sobre a recém promulgada Lei do Plano de Desenvolvimento da Educação. Os temas importantes do Fórum são: visão dos Meios de Comunicação sobre a Educação Pública, Educação Infantil, Prova Brasil, Alfabetização Infantil, Currículo e Ensino Fundamental de 9 anos, Fundeb e Custo Aluno Qualidade Inicial, além de diversas rodas de conversa. A Undime encerra as ações e estratégias relacionadas com o Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, em parceria com a Secad/ MEC. E é sancionada a Lei do Fundeb.

A Undime promove o 3º Fórum Nacional Extraordinário. Com o Fórum, é realizado um encontro de formação do Pradime, quando os dirigentes são orientados a construir o Memorial de Gestão. No documento devem constar todas as ações da Secretaria. O objetivo é que o memorial seja entregue ao novo DME. O Conselho Nacional de Representantes reúne-se para discutir proposta de Reforma Tributária. A Undime lança a pesquisa Redes de Aprendizagem, em parceria com o Unicef, MEC e Inep. É a identificação de boas práticas de redes municipais de ensino. É realizado ainda o 1º Seminário Internacional da Undime para debater os diversos contextos da alfabetização. É encerrado o trabalho do Programa de Fortalecimento Institucional das Secretarias Municipais de Educação da Região do Semi-Árido, Proforti, em parceria com a SEB/ MEC.

2009 é o ano do 12º Fórum Nacional. Na pauta, educação e gestão do conhecimento, direito de aprender, planejamento estratégico, moral, ética e educação e direito à educação. Neste ano, cada gestor recebe da Undime a Agenda dos Cem Primeiros Dias e o Caderno de Orientações ao Dirigente Municipal de Educação: Fundamentos, Políticas e Práticas. Também é realizado o Seminário de Planejamento Estratégico com o Conselho Nacional de Representantes para definir a missão, os princípios da Undime e o Plano de Ação para o biênio 2009/ 2011. Inicia-se o Programa de Formação de Gestores Públicos com o tema “Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica”.

A Undime continua desenvolvendo o Programa de Formação de Gestores Públicos com oficinas sobre Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Também promove uma série de Encontros de Educadores sobre gestão, avaliação e novos marcos legais. Publica a pesquisa Caminhos do Direito de Aprender em parceria com Unicef, Inep e MEC. A pesquisa analisa 26 municípios com aumento significativo no Ideb para apurar o processo que os fizeram avançar.

A Undime e outras instituições ligadas à educação pressionam deputados da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) para mudanças no texto original do Projeto de Lei 8.035/ 2010, encaminhado pelo Executivo. É lançado o Movimento PNE pra Valer!, coordenado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A Undime cria e torna público o banco de dados (pne.undime.org.br) organizando as quase 3 mil emendas apresentadas ao PNE. E também participa de todas as Audiências Públicas promovidas pela Comissão Especial. O Plano é pauta de seminários regionais da Undime, além do 13º Fórum Nacional, realizado no mês maio. E continuam os Encontros de Educadores sobre gestão, avaliação e novos marcos legais e sobre avaliações institucional e de aprendizagem. É promovido o 4º Fórum Nacional Extraordinário, no mês de agosto. A Undime conclui a pesquisa Perfil dos Gastos Educacionais nos Municípios Brasileiros, ano base 2009, em parceria com o Unicef e a Fundação Itaú Social. A pesquisa revela os gastos reais da educação básica e serve como suporte para futuro melhoramento na destinação dos recursos.

O país ganhou 1.388 municípios nos últimos 25 anos. E a Undime ganhou 1.388 responsabilidades a mais para ajudar a implementar uma educação justa e igualitária às nossas crianças. .

É divulgada a pesquisa "Perfil dos gastos educacionais nos municípios brasileiros – Ano base: 2009". Os dados apresentam como a aplicação da verba no setor ocorre em todas as regiões do país. Em maio, é realizado o 5º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação com o tema: "Undime, 25 anos construindo redes". São promovidas duas reuniões do Conselho Nacional de Representantes. Especialistas trabalham para reelaborar e atualizar o conteúdo da "Agenda dos Cem Primeiros Dias" e do caderno de "Orientações: Fundamentos, Políticas e Práticas". O objetivo das publicações é contribuir com o trabalho de gestão e planejamento dos gestores que assumem as Secretarias em janeiro de 2013. A equipe da secretaria executiva da Undime participa de capacitação para começar a desenvolver o Manual de Governança.
É aprovado na Câmara dos Deputados o Substitutivo ao PL 8.035/ 2010 (Plano Nacional de Educação) com a destinação de 10% do PIB para a Educação pública, a determinação para que o CAQi e CAQ sejam implementados, e a meta de alfabetização das crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental. Devido ao trabalho articulado entre Undime, Campanha Nacional pelo Direito à Educação e PNE pra Valer! é derrubado o Recurso 162/ 2012. Com esta ação evita-se rediscutir todo o PNE.

A Undime e 11 Institutos e Fundações parceiras lançam o Conviva Educação. O ambiente virtual é uma ferramenta tecnológica, gratuita, que tem por objetivo apoiar o processo de gestão e planejamento da educação pública municipal e, com isso, contribuir para a aprendizagem dos estudantes. O tema do 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, realizado em maio, é "O Dirigente Municipal de Educação como sujeito da gestão educacional". Todo o país mobiliza-se em torno da Conae 2014. São realizadas conferências municipais, intermunicipais, estaduais e livres. A Undime apresenta emendas ao Documento-referência da Conae 2014. A Undime, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o movimento PNE pra Valer! continuam trabalhando e atuando para garantir a aprovação do Plano Nacional de Educação, que agora tramita no Senado. A Undime atua fortemente em outras ações de advocacyno Congresso Nacional. É aprovado e sancionado o Projeto de Lei 323/ 2007 que prevê a destinação de 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação pública.

Em maio, a Undime realiza o 6º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação com a temática "O fortalecimento da gestão das políticas educacionais para garantir o direito à educação". É a primeira vez que a Undime promove, no Fórum, oficinas voltadas para as áreas da gestão educacional com a parceria do Conviva Educação. Após quase quatro anos de tramitação no Congresso Nacional, no dia 25 de junho é sancionado o Plano Nacional de Educação (PNE). São 20 metas que devem ser cumpridas ao longo dos próximos dez anos. A Undime, com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, trabalhou para que a aprovação do PNE ocorresse ainda em 2014. Entre agosto e setembro, a Undime promove o ciclo de seminários “A melhoria da gestão municipal para cumprir o direito à educação”. Em outubro, promove o seminário "Base Nacional Comum em debate: desafios, perspectivas e expectativas. No mês de novembro é realizada a 2ª edição da Conferência Nacional de Educação (Conae) a partir do tema "O Plano Nacional de Educação na articulação do Sistema Nacional de Educação: participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração".

Até junho de 2015, estados e municípios têm de elaborar e/ ou revisar e sancionar em Lei seus planos de educação, conforme prevê o PNE. É realizado o 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Na pauta: implementação do Sistema Nacional de Educação. Em setembro, a diretoria executiva da Undime e as presidências das seccionais se reúnem para debater "Financiamento da educação: CAQi, Fundeb, Plano de Carreira e Piso Salarial dos Profissionais do Magistério". Em outubro, a Undime conclui e apresenta às seccionais o Manual de Governança e inicia o processo de discussão e construção de seu Planejamento Estratégico para o biênio 2015/ 2017. Em novembro, é realizado o Prêmio Undime de Jornalismo. A partir do tema "Boas iniciativas na educação básica pública municipal", a Undime e seus parceiros premiam 12 jornalistas, em quatro categorias.

Logo em janeiro, o Conselho Nacional de Representantes se reúne para concluir o processo de discussão e elaboração do Planejamento Estratégico para o biênio 2015/ 2017 e para construir posicionamento da Undime sobre a 1ª versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em junho, a Undime coordena o lançamento da "Agenda prioritária para a Primeira Infância: qualidade e equidade nas políticas públicas”. Ela é o resultado da reflexão coletiva de um grupo formado por representantes de institutos, fundações, entidades, movimentos e por especialistas das áreas de educação, saúde e assistência social. A proposta está estruturada em sete ações estratégicas, que se subdividem em um conjunto de sugestões de atividades, além de pressupostos orientadores da formulação e implementação de políticas públicas para a Primeira Infância. A ideia é incentivar candidaturas às prefeituras municipais a assumirem o compromisso com a Primeira Infância. De junho a agosto, Undime e Consed, com apoio do Ministério da Educação, realizam seminários estaduais para analisar a 2ª versão da BNCC e entregam posicionamento conjunto ao MEC, a partir dos debates realizados nos estados. Em setembro, é descerrada a Galeria de Presidentes da Undime e, em novembro, em comemoração aos 30 anos da Undime, é lançada a Revista Educação Municipal - Especial 30 anos.

Para contribuir com a formação dos novos Dirigentes Municipais de Educação (DME), a Undime lança a nova edição do kit educacional composto pela “Agenda dos 100 Primeiros Dias”, pelo caderno “Orientações ao DME: Fundamentos, Políticas e Práticas”, e pelo folheto para Prefeitos Municipais. Os materiais apresentam aos novos chefes do executivo e DME informações indispensáveis para o início da gestão. O kit é distribuído gratuitamente a todos os municípios. Em junho, a Undime em parceria com o Unicef, o Congemas e o Instituto TIM lança o projeto Busca Ativa Escolar. O propósito é identificar as crianças e os adolescentes que estão fora da escola, retirá-las do contexto de exclusão e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem. A Undime realiza a pesquisa Perfil dos Dirigentes Municipais de Educação - 2017. A ideia é mapear o perfil do DME quanto à formação, experiência profissional, remuneração e outros aspectos. É realizado, em agosto, o 16º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Em Fortaleza/ CE, o evento reúne 1.300 participantes para debater "Os desafios para o cumprimento do PNE na garantia do direito à educação de todos e de cada um". A diretoria executiva biênio 2017/ 2019 é eleita. Em dezembro, após debate e discussão no âmbito do Conselho Nacional de Educação, a Base Nacional Comum Curricular é aprovada e homologada pelo ministro da Educação.