24/03/2020Undime
Metade dos estudantes do mundo está sem aulas por causa do coronavírus; aumento de desigualdade é temor na área
Além do efeito devastador na saúde, no cotidiano e na economia, a pandemia do coronavírus provoca também uma situação sem precedentes na educação.
Segundo estimativa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o fechamento de instituições educacionais em decorrência do vírus já atinge metade dos estudantes no mundo, um total de 890 milhões em 114 países.
No Brasil, todos os estados já decidiram suspender aulas. A medida foi seguida por colégios privados e faculdades.
Educadores agora avaliam quais serão as consequências dessa paralisação forçada. O aumento da desigualdade é um dos riscos mais temidos.
De maneira geral, e muitas vezes sem planejamento, países têm apostado na educação a distância como solução para o período de confinamento.
Os resultados da adoção massiva desse modelo, bem como o período ao longo do qual ele será necessário, ainda são desconhecidos, mas algo parece certo: estudantes com pior nível socioeconômico terão mais dificuldades. Basta ver a movimentação das escolas na primeira semana de interrupção gradual das aulas em São Paulo.
As particulares já começaram com aulas ao vivo transmitidas por computador e plataformas online nas quais os alunos acessam conteúdos e podem interagir com a turma.
Nas públicas, os professores ainda não sabem como será o uso de tecnologia, uma vez que muitos estudantes não têm computador em casa.
Confira a íntegra: https://bit.ly/3dsLyvu
Fonte: Folha de S. Paulo
Metade dos estudantes do mundo está sem aulas por causa do coronavírus; aumento de desigualdade é temor na área Além do efeito devastador na saúde, no cotidiano e na economia, a pandemia do coronavírus provoca também uma situação sem precedentes na educação. Segundo estimativa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o fechamento de instituições educacionais em decorrência do vírus já atinge metade dos estudantes no mundo, um total de 890 milhões em 114 países. No Brasil, todos os estados já decidiram suspender aulas. A medida foi seguida por colégios privados e faculdades. Educadores agora avaliam quais serão as consequências dessa paralisação forçada. O aumento da desigualdade é um dos riscos mais temidos. De maneira geral, e muitas vezes sem planejamento, países têm apostado na educação a distância como solução para o período de confinamento. Os resultados da adoção massiva desse modelo, bem como o período ao longo do qual ele será necessário, ainda são desconhecidos, mas algo parece certo: estudantes com pior nível socioeconômico terão mais dificuldades. Basta ver a movimentação das escolas na primeira semana de interrupção gradual das aulas em São Paulo. As particulares já começaram com aulas ao vivo transmitidas por computador e plataformas online nas quais os alunos acessam conteúdos e podem interagir com a turma. Nas públicas, os professores ainda não sabem como será o uso de tecnologia, uma vez que muitos estudantes não têm computador em casa. Confira a íntegra: https://bit.ly/3dsLyvu Fonte: Folha de S. Paulo https://bit.ly/3dsLyvu