26/03/2020Undime
Pedido é parte do apelo global das Nações Unidas de US$2 bilhões para combater a Covid-19 em 51 países. Recursos serão usados para proteger, em especial, os mais vulneráveis
O Unicef lançou, nesta quarta-feira (25), um apelo preliminar de R$ 10 milhões para a resposta imediata à crise do coronavírus no Brasil e para mitigar os impactos dela na vida de crianças e adolescentes, em especial aqueles que estão em populações mais vulneráveis.
O apelo faz parte de plano coordenado global de resposta humanitária, lançado nesta quarta-feira pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em Nova Iorque. “A Covid-19 está ameaçando toda a humanidade – e, portanto, toda a humanidade deve reagir. As respostas individuais de cada país não serão suficientes”, afirmou ele.
Embora crianças e adolescentes não sejam os mais afetados pelo coronavírus diretamente, como em todas as emergências e crises humanitárias, são eles os que mais sofrem de maneira indireta. Os isolamentos sociais e o fechamento das escolas estão afetando a educação, a saúde mental e o acesso a serviços básicos de saúde. Os riscos de exploração, abuso e violência são maiores do que nunca para meninas e meninos. A pobreza pode aumentar, deixando-os ainda mais expostos.
“As crianças são as vítimas ocultas da pandemia de Covid-19”, disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta H. Fore.
“O Unicef já vem trabalhando em diferentes frentes, como a disseminação de informações confiáveis à população e a busca por soluções para que crianças possam aprender em casa. Com o agravamento da crise, estamos ampliando nossos esforços, com foco nas populações mais vulneráveis: crianças e adolescentes pobres, moradores de periferias e favelas das grandes capitais, moradores de municípios menores e mais pobres na Amazônia e no Semiárido, e migrantes ”, explica Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil.
“Estamos diante de um desafio mundial e sem precedente, e é urgente aumentar nossos esforços! Por isso, agradecemos a quem já nos apoia. E fazemos um apelo a todos os brasileiros – pessoas físicas, empresas e parceiros –: ajudem-nos a vencer o coronavírus e proteger os que mais precisam do Unicef agora”, defende ela.
A resposta do Unicef ao coronavírus inclui, entre outras iniciativas:
Doações para o Unicef podem ser feitas por pessoas físicas e empresas, por meio do site doeunicef.org.br ou pelo telefone 0800 605 2020.
Agências da ONU lançam apelo global
O pedido brasileiro faz parte de plano coordenado global de resposta humanitária, também lançado nesta quarta-feira. Está focado na resposta humanitária para combater a Covid-19 em 51 países. Tem um volume total de US$ 2 bilhões.
Essa resposta vai:
O Plano agrupa requerimentos da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Unicef, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o UN-Habitat, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Saiba mais sobre o Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19
Fonte: Unicef/ Foto: Unicef, Hiller
Pedido é parte do apelo global das Nações Unidas de US$2 bilhões para combater a Covid-19 em 51 países. Recursos serão usados para proteger, em especial, os mais vulneráveis O Unicef lançou, nesta quarta-feira (25), um apelo preliminar de R$ 10 milhões para a resposta imediata à crise do coronavírus no Brasil e para mitigar os impactos dela na vida de crianças e adolescentes, em especial aqueles que estão em populações mais vulneráveis. O apelo faz parte de plano coordenado global de resposta humanitária, lançado nesta quarta-feira pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em Nova Iorque. “A Covid-19 está ameaçando toda a humanidade – e, portanto, toda a humanidade deve reagir. As respostas individuais de cada país não serão suficientes”, afirmou ele. Embora crianças e adolescentes não sejam os mais afetados pelo coronavírus diretamente, como em todas as emergências e crises humanitárias, são eles os que mais sofrem de maneira indireta. Os isolamentos sociais e o fechamento das escolas estão afetando a educação, a saúde mental e o acesso a serviços básicos de saúde. Os riscos de exploração, abuso e violência são maiores do que nunca para meninas e meninos. A pobreza pode aumentar, deixando-os ainda mais expostos. “As crianças são as vítimas ocultas da pandemia de Covid-19”, disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta H. Fore. “O Unicef já vem trabalhando em diferentes frentes, como a disseminação de informações confiáveis à população e a busca por soluções para que crianças possam aprender em casa. Com o agravamento da crise, estamos ampliando nossos esforços, com foco nas populações mais vulneráveis: crianças e adolescentes pobres, moradores de periferias e favelas das grandes capitais, moradores de municípios menores e mais pobres na Amazônia e no Semiárido, e migrantes ”, explica Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil. “Estamos diante de um desafio mundial e sem precedente, e é urgente aumentar nossos esforços! Por isso, agradecemos a quem já nos apoia. E fazemos um apelo a todos os brasileiros – pessoas físicas, empresas e parceiros –: ajudem-nos a vencer o coronavírus e proteger os que mais precisam do Unicef agora”, defende ela. A resposta do Unicef ao coronavírus inclui, entre outras iniciativas: Reduzir a propagação do coronavírus por meio da divulgação de medidas de prevenção e de informação correta e confiável à população, incluindo áreas remotas, favelas e comunidades, municípios do interior e migrantes. Combater as “fake news”. Trabalhar com governos nos níveis federal, estadual e municipal, empresas e sociedade civil para mitigar o impacto da crise e garantir a continuidade dos serviços, adaptados à nova realidade, garantindo: Acesso à saúde para mulheres, crianças e comunidades vulneráveis; Acesso à educação, mesmo que online ou via rádio e televisão; Acesso aos serviços sociais (em particular os Conselhos Tutelares e Cras) e prevenção da violência contra a criança que pode aumentar nesse contexto; Acesso à proteção social e, em particular, ao Bolsa Família; Apoio para saúde mental, envolvimento e participação dos adolescentes. Fornecer suprimentos médicos e de saúde e higiene para lugares e populações em situação crítica, em parceria com setor privado. Trabalhar com a Operação Acolhida em medidas imediatas de prevenção, saúde, educação no contexto da crise migratória venezuelana, com foco em crianças e adolescentes migrantes, especialmente em Roraima. Monitorar de perto o impacto primário e secundário do surto de Covid-19 no Brasil, produzindo dados para apoiar políticas públicas e ações emergenciais. Doações para o Unicef podem ser feitas por pessoas físicas e empresas, por meio do site doeunicef.org.br ou pelo telefone 0800 605 2020. Agências da ONU lançam apelo global O pedido brasileiro faz parte de plano coordenado global de resposta humanitária, também lançado nesta quarta-feira. Está focado na resposta humanitária para combater a Covid-19 em 51 países. Tem um volume total de US$ 2 bilhões. Essa resposta vai: fornecer equipamento de laboratório essencial para testar o vírus e suprimentos médicos para tratar pessoas; instalar estações de lavagem de mãos em acampamentos e assentamentos; lançar campanhas de informação pública sobre como proteger a si e aos outros do vírus; e estabelecer pontes e hubs aéreos em toda a África, Ásia e América Latina para levar trabalhadores humanitários e suprimentos aonde quer que eles sejam mais necessários. O Plano agrupa requerimentos da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Unicef, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o UN-Habitat, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), e o Programa Mundial de Alimentos (PMA). Saiba mais sobre o Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19 Fonte: Unicef/ Foto: Unicef, Hiller https://uni.cf/3bqXdc9